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Noite sem estrelas / A notícia me deixou abalada: "em Brasília, número de estrelas observáveis a olho nu caiu de 2000 para 150 em 20 anos." (Folha de S.Paulo, 20.fev). A causa é a poluição luminosa, causada por iluminação inadequada, que ofusca os astros, provoca danos ambientais e desperdício de recursos.

O arquiteto José Canosa Miguez já tinha me alertado para o problema, não faz muito tempo. Ele critica a iluminação recentemente instalada pela prefeitura no Morro Dona Marta, em Botafogo, com "luminárias esféricas translúcidas que,embora equipadas com lâmpadas de baixo consumo, lançam para o alto metade da luz produzida".

No Brasil, ainda não há uma legislação destinada a proteger o céu. Mas na República Tcheca, que foi o primeiro país do mundo a aprovar uma lei contra a poluição luminosa, várias estrelas foram "devolvidas" às cidades. E a Nova Zelândia vem, desde 2007, reivindicando o reconhecimento como patrimônio mundial, pela UNESCO, do 'Parque das Estrelas', primeiro parque nacional celeste do mundo.

Então fiquei imaginando um parque noturno na Barra da Tijuca ou Vargem Grande, próximo ao parque olímpico...um lugar para ver as estrelas, que naquela região, desde a minha infância, sempre foram mais luminosas.

Miguez diz que a possibilidade de observarmos um céu noturno despoluído é muito remota no Rio hoje. Mas seu artigo, publicado na revista Vivercidades, pode ser um começo:
http://www.vivercidades.org.br/publique_222/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1488&query=simple&search%5Fby%5Fauthorname=all&search%5Fby%5Ffield=tax&search%5Fby%5Fheadline=false&search%5Fby%5Fkeywords=any&search%5Fby%5Fpriority=all&search%5Fby%5Fsection=all&search%5Fby%5Fstate=all&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=5&text=a+hora+da+terra&x=9&y=10



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Porto: e agora? / Centenas de arquitetos brasileiros - e vários estrangeiros, associados a equipes locais - investiram enorme quantidade de trabalho e dinheiro no concurso para as instalações olímpicas no Porto, o primeiro concurso público para a área portuária do Rio, e também o primeiro relacionado aos grandes eventos esportivos que a cidade sediará nos próximos anos.

O anúncio do concurso representou uma grande vitória para o IAB, que conseguiu, num diálogo nada fácil com a prefeitura, fazer convergir dois projetos antes tratados totalmente em separado: o Porto Maravilha e as Olimpíadas de 2016. E ainda garantiu a realização de um concurso público nacional, numa escala nunca vista antes no Rio.

A enorme expectativa, no entanto, deu lugar à perplexidade geral que só vem aumentando nos últimos 15 dias, diante da decisão da prefeitura de suspender, sine die, a divulgação do resultado do concurso (na véspera da data prevista) e dos informes lacônicos do IAB que se seguiram. O ponto a que chegamos mostra, mais uma vez, um desrespeito enorme não só para com aqueles que participaram do concurso, mas também com a profissão, o IAB e a própria cidade. Afirma-se que o resultado foi definido dentro do prazo e a ata está pronta e assinada pelos membros do júri desde então. O que falta, então, para a divulgação? Será que o resultado só será conhecido depois que algum dos concorrentes entrar com um mandado de segurança contra o poder público?

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João / João Gilberto está sendo despejado do apartamento onde mora há 15 anos, no Leblon. A proprietária - uma condessa que vive em Paris e é uma das herdeiras da Fiat - tem todo o direito legal de fazê-lo, mas dado o perfil do inquilino, e a explosão do mercado imobiliário por aqui em função das Olimpíadas etc, será que isso é mesmo tudo?

Não estou sugerindo que, por ser quem é, João Gilberto esteja acima da lei. Tampouco posso acreditar que um músico como ele não tenha condições de alugar outro apartamento, ou ter um apartamento próprio. De todo modo, é claro que, felizmente, ele jamais será um desabrigado como tantos outros que vivem, ou sobrevivem, pelas ruas da cidade.
A questão é que o caso expõe, de modo agudo e alarmante, a pressão imobiliária que tem forçado muitos outros Joãos a sair de casa de uma hora para outra. E faz pensar no papel que a cidade tem também para com seus habitantes mais ilustres.

Em todo caso, se eu fosse a condessa, eu dormiria todo dia sorrindo só por dar abrigo ao João Gilberto. E se eu fosse o prefeito desta cidade, eu cuidaria dele como de um bem público, e faria de tudo para que nada, nada mesmo, lhe roubasse o sono, a música e o gosto de viver aqui.
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Geografia histórica do Rio / A Travessa do Leblon estava lotada, na segunda, para o lançamento do último livro de Mauricio de Abreu: "Geografia Histórica do Rio de Janeiro (1502-1700)" (editora Andrea Jakobsson, 2011). O autor, que é professor titular do Departamento de Geografia da UFRJ e amplamente conhecido de todos os que se interessam pela história da cidade por seu "Evolução urbana do Rio de Janeiro" - já em sua quinta edição - apresenta agora, em dois volumes de mais de 400 páginas cada, o resultado de uma minuciosa pesquisa histórica focada nos dois primeiros séculos de existência da cidade, que envolveu 15 anos de levantamento de documentos em arquivos de instituições brasileiras, portuguesas, francesas e no Vaticano.

O caderno "Prosa e verso" do jornal O Globo publicou sábado passado uma entrevista com o autor. A íntegra da entrevista, publicada em versão editada no jornal, pode ser lida aqui: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/


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Porto Olímpico: nada ainda / A preocupação vem crescendo nessas duas últimas semanas, desde que a divulgação do resultado do concurso do Porto Olímpico foi suspensa e adiada sine die. Novo informe do IAB, divulgado ontem, confirma que "o adiamento da divulgação do resultado do julgamento ocorre por razões da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, promotora do Concurso Porto Olímpico". Diz ainda que o IAB está "atento à preocupação dos concorrentes", e igualmente preocupado com o prolongamento do prazo. E só.

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Rogers / Estou curiosa para ouvir Richard Rogers: será sexta-feira, dia 11 de março, às 15:00, no Centro Cultural dos Correios (no âmbito da exposição "As cidades somos nós"). Mas é preciso inscrever-se previamente aqui: http://ascidadessomosnos.org/. E logo, pois só há 130 lugares disponíveis. No mesmo seminário, esta quinta, dia 24, tem Michael Sorkin, David Sim e outros.






















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Subo o morro sabendo o que me espera: uma casa já conhecida por imagens e relatos.
Mas lá no alto, o imprevisto.
Eu, que examinei com cuidado os desenhos e as palavras dessa casa, pensando conhecê-la intimamente,
sou atravessada por esse espaço que se dilata em todas as direções, ao sol branco do verão.
Logo vejo que tudo está em movimento, como eu: os planos, as massas, as coisas sobre a mesa, a mesa.
Menos o Pão de Açúcar, absoluto, ao fundo.
Mas quando me viro também ele gira.
Junto com os planos, as massas, as coisas sobre a mesa, a mesa, o mundo todo.
Aqui estou no que não tem nome, no que só em sonho.
Ave que pousa, e já bate asas.
Santa Teresa.

(Este e outros projetos de Angelo Bucci - inclusive a biblioteca da PUC-Rio - estão na "Monolito", revista monográfica cujo primeiro número será lançado na próxima quarta, na Livraria Travessa de Ipanema, às 19 horas).





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Park Hotel / Esta é para quem, como eu, insiste em querer saber como está o pequeno hotel de Lucio Costa em Friburgo: felizmente ele resistiu às chuvas que devastaram a Serra. Mas continua em estado precário, fechado e carecendo de obras de recuperação. As fotos foram feitas esta semana pela Selma, que vê o hotel da sua janela.


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Welcome to Rio / Alunos e professores do Curso de Arquitetura da Universidade de Harvard, dirigidos pelos profs. Jorge Silvetti e Paul Nakazawa, estão no Rio esta semana num workshop destinado a reunir elementos para um projeto em torno da área do Maracanã, a ser desenvolvido ao longo do semestre pelo grupo (com a participação do professor Gabriel Duarte, da PUC). Mas a programação inclui também algumas palestras, realizadas na PUC, e visitas a obras como o Parque do Flamengo, a Casa das Canoas, o Sítio Burle Marx e o Complexo do Alemão.

Ainda esta semana (sexta), o IAB sedia um seminário com arquitetos do Brasil e da Noruega. O objetivo é promover a a troca de idéias e o estabelecimento de agendas comuns aos arquitetos de ambos os países. Entre os norugueses estão Ole Gustavsen (do Snohetta, que faz palestra amanhã no CAU), Ole Wiig (Narud Stokke-Wiig) e Erlend Blakstad (Fantastic Norway). E entre os brasileiros, João Pedro Bakcheuser (Blac), Célio Diniz (DDG) e Pedro Rivera (Rua) (ver convite acima).

E tem mais: também começa a ser divulgado o workshop "Matéria Prima", que será realizado pela AA/Architecural Association, de Londres, em barracões de escola de samba, entre 5 e 14 de abril. O workshop tomará como referência os trabalhos de Ernesto Neto e dos irmãos Campana para explorar o reuso de material usado no carnaval, visando a criação de mobiliário urbano para a área portuária. Mais aqui: http://www.aaschool.ac.uk/STUDY/VISITING/rio.php

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Paisagens críticas / Não foram mais que dez minutos de carro, saindo de Higienópolis, e logo estávamos na Mooca, debruçados sobre os trilhos que ligam o centro de São Paulo a São Caetano, entre galpões industriais e chaminés em desuso, vagões corroídos, montes informes de areia e sucata, torres de alta tensão e até uma pequena horta, com pés de milho, goiaba e manga - estranha dimensão doméstica diante da escala industrial da paisagem.

Meio tonta ainda, ouço Nelson Brissac Peixoto falar do que está para surgir aí: mais um desdobramento do projeto "Arte Cidade", que há duas décadas vem discutindo, pela arte, situações urbanas críticas. José Rezende, artista (com formação em arquitetura) que já suspendeu vagões de trem em edição passada do projeto em São Paulo, e no Rio instalou seu Passante no Largo da Carioca, enfrenta agora um sítio ainda mais complexo, afetado por grandes operações industriais e territoriais e situado no cruzamento entre diversos fluxos, que começa a interessar ao mercado imobiliário e mobilizar a população local.

O trabalho será realizado entre abril e maio, envolvendo também alunos e professores de Arquitetura da Escola da Cidade e da PUC-Rio num grande laboratório urbano dirigido à experimentação de problemas artísticos, técnicos, ambientais e urbanísticos.

Referências teóricas podem ser buscadas no estudo lançado recentemente pelo curador do projeto: Paisagens Críticas. Robert Smithson: arte, ciência e indústria (EDUC/SENAC, 2010). O livro é uma investigação rigorosa da obra do artista americano do ponto de vista da sua relação com a geofísica e a geofilosofia de Deleuze, os processos industriais e os sistemas dinâmicos e complexos estudados a partir dos anos 60 pela física.

Enquanto devoro um a um os seus capítulos ("Deslocamentos", "Dinâmicas da matéria", "Turbulências", "Curvaturas", "Movimentações de terra", "Avalanches", "Paisagens em desequilíbrio"), páro e penso em muitos processos urbanos pelos quais o Rio passa hoje, envolvendo questões prementes que no entanto, pelo que vejo, não tem sido elaboradas artisticamente por aqui.

Então salto para o cinema e mergulho na cidade em desmonte de Wang Bing (Tie Xi Qu, 2003, em cartaz no IMS): um mundo que agoniza lentamente junto com o trem, a fábrica, a paisagem, as casas e os homens.


08

Pelo fim da adolescência / Enquanto procuro entender o que é a ponte estaiada que o metrô quer construir na Barra (sim, mais esta), recebo o texto abaixo do arquiteto Washington Fajardo, que é subsecretário municipal de Patrimônio Cultural, Arquitetura e Design:


"manifesto pelo fim da adolescência na arquitetura ou pela calma

acredito na arquitetura.
acredito piamente na contribuição da arquitetura e dos arquitetos para com a paisagem natural.
acredito na engenharia e na técnica.
acredito que a instalação de elementos marcantes na paisagem podem ser decisivos na regeneração de contextos degradados ou depreciados. ou trazer adensamentos oportunos e revitalizadores.
acredito que elementos verticais na paisagem não são incompatíveis a priori com contextos históricos e ou naturais. podendo trazer boas soluções.
acredito no design.
mas quem tem pedra da gávea não precisa de ponte estaiada.
o que quer o metro com tais elementos? ponte treliçada, passarela metálica, ponte estaiada...
há algum complexo de inferioridade infra-estrutural?
seria o metrô um adolescente rebelde pela paisagem carioca?
calma...
precisar não precisa."

Guardadas as diferenças, o manifesto me faz lembrar a resposta de Lucio Costa ao ser indagado sobre o obelisco então recém-instalado por Paulo Casé em Ipanema: "E precisa?"

07
Na Glória / Há mais ou menos 10 dias, o chafariz da Glória - construído no século XVIII e tombado pelo IPHAN em 1938 - amanheceu mais uma vez queimado. A depredação da fonte colonial, que fica entre dois prédios na Rua da Glória e à noite costuma abrigar moradores de rua, tem sido frequente. Em outubro passado, depois de ter sido depredado e restaurado 4 vezes só em 2010, o IPHAN chegou a anunciar a instalação - inédita no Rio - de uma proteção em vidro blindado, com 16 mm de espessura e 2,40 m de largura.

Enquanto isso não se concretiza, o chafariz será "pixado" de novo: neste domingo, às 11 horas, em mais uma ação organizada pelo coletivo Líquida Ação. A idéia é fazer uma "restauração efêmera" com spray de espuma, para recuperar - por um instante que seja - a brancura original do chafariz, e chamar atenção para a urgência da sua preservação.

Baldes, água e espuma serão por conta da produção, que pede a quem quiser participar que leve toalha e telefones celulares para filmagem
coletiva. Em seguida, as águas vão rolar em direção à feira da Glória - que, dizem, é a melhor do Rio.

06
Docs / Estão em fase de produção, para a SESC TV (canal 3 da Sky ou 137 da Net), documentários sobre Lucio Costa, Affonso Eduardo Reidy e Sergio Bernardes.

Dentro da mesma série (Programa Coleções), vai ao ar
hoje, quinta, às 21:30, um documentário sobre as Ruínas de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, cujo sítio arqueológico inclui as ruínas da igreja setecentista de São Miguel Arcanjo, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, e o Museu das Missões, projetado por Lucio Costa na década de 1930. O programa será reprisado sex e sáb às 15:30, e dom às 13:30.

(A foto acima - com a igreja em primeiro plano e o museu ao fundo - foi extraída daqui: http://www.panoramio.com/photo/9367222)
05
Reidy /
Felizmente, há outras boas notícias em torno do "mais civilizado dos nossos arquitetos", no dizer de Lucio Costa: estará nos cinemas no segundo semestre o filme "Reidy, a construção da utopia", segundo documentário de Ana Maria Magalhães sobre a obra do arquiteto. O filme, que tem 77 minutos de duração e foi premiado no Festival do Rio (2009) e no Cine Eco Seia (2010), em Portugal, tem foco no urbanismo e inclui entrevistas exclusivas com Lucio Costa, Carmen Portinho, Paulo Mendes da Rocha e Roland Castro.

A propósito, Ana Maria, que é sobrinha de Carmen Portinho, confirma que a casa projetada por Reidy no Vale do Cuiabá não foi atingida pela recente tragédia na região serrana do Rio; apenas o acesso ficou mais difícil por conta da queda de uma ponte.
04
Snohetta in Rio /
E na próxima quarta, dia 16, tem palestra do arq Ole Gustavsen, do premiado escritório norueguês Snohetta, cujo currículo inclui a Nova Biblioteca de Alexandria (Egito), a Ópera de Oslo (Noruega, Prêmio Mies van der Rohe 2009), o Memorial às Vítimas do 11/09 (Nova York) e a expansão do Museu de Arte Moderna de São Francisco. Às 19 h no Centro de Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura (Rua São Clemente 117, Botafogo).
A palestra será em inglês.

03
Arte e Arquitetura / Acaba de chegar às minhas mãos o livro Arte e Arquitetura. Balanço e Novas Direções (editora UnB, 2010, 234 p.), que resulta de 4 dias de debates promovidos pela Fundação Athos Bulcão em Brasília, em outubro de 2009.

Livro e seminário foram organizados por Agnaldo Farias e Fernanda Fernandes, ambos professores da FAU-USP, que reuniram 21 autores ligados às áreas de arte e arquitetura com o objetivo de refletir sobre "as interseções, contaminações e coincidências entre as duas disciplinas, que em vários momentos compartilham princípios e incertezas."

Os textos são de Cecilia Cotrim, João Masao Kamita, Guilherme Wisnik, Claudia Cabral, Carlos Eduardo Dias Comas, Milton Machado, Rodrigo Queiroz, Marta Bogéa, Fernanda Fernandes, Agnaldo Farias, Daniel Acosta e outros (dentre os quais me incluo) , sobre temas distintos que passam por Van Doesburg, Archigram, Peter Eisenman, Oiticica, Barrio, John Cage, Lelé, Matta-Clark, Koolhaas e claro, Athos Bulcão.

Há ainda um trabalho de Carmela Gross - "1:" - que escapa do formato mais acadêmico da publicação e explora a relação entre escala e dimensão, espaço gráfico e espaço geográfico, pensamento e representação.

Meu texto foca especificamente no projeto de Sergio Bernardes para o "Rio do Futuro", publicado na revista Manchete em 1965 (acima). O projeto, aliás, desencadeou uma discussão acalorada no seminário - o que, no meu entender, contribuiu justamente para dar a dimensão do problema central tocado pelo encontro: as tensões entre arte e arquitetura no pensamento e na prática contemporânea.
02
Porto urgente / Ainda não será amanhã. Informe do IAB comunica que "por decisão da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, promotora do Concurso Porto Olímpico, a divulgação do resultado foi postergada para data a ser determinada."

Posto 02 / fev 11

01
Porto Olímpico / Sai na próxima terça, dia 8, o esperado resultado do concurso de projetos para instalações olímpicas no Porto. Quatro equipes serão selecionadas dentre 87 participantes de todo o Brasil (com alguns escritórios estrangeiros como associados).

O concurso prevê a construção das Vilas de Mídia e Árbitros (totalizando pelo menos 10.600 quartos), um Centro de Convenções, um hotel cinco estrelas com 500 quartos e um edifício corporativo, totalizando 850 mil m². Essas edificações ocuparão duas áreas localizadas na região da Avenida Francisco Bicalho: a Praia Formosa (Pça Marechal Hermes, 63) e a Usina de Asfalto (Av. Francisco Bicalho, 146, e terrenos contíguos), e a
pós as Olimpíadas serão usadas como moradia, apart-hotel, comércio e escritórios.

Nove arquitetos compõem a Comissão julgadora: Gisele Raymundo, Miriam D’Avila Cavalcanti, Washington Fajardo, Gustavo Nascimento, Ivan Mizoguchi, Alder Catunda, Marcio Tomassini, Ricardo Villar e Sergio Magalhães.

O anúncio será às 19h, na sede do IAB (Rua do Pinheiro, 10, Flamengo), onde todos os projetos participantes do concurso estarão em exposição até 11 de março.