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Na Glória / Há mais ou menos 10 dias, o chafariz da Glória - construído no século XVIII e tombado pelo IPHAN em 1938 - amanheceu mais uma vez queimado. A depredação da fonte colonial, que fica entre dois prédios na Rua da Glória e à noite costuma abrigar moradores de rua, tem sido frequente. Em outubro passado, depois de ter sido depredado e restaurado 4 vezes só em 2010, o IPHAN chegou a anunciar a instalação - inédita no Rio - de uma proteção em vidro blindado, com 16 mm de espessura e 2,40 m de largura.

Enquanto isso não se concretiza, o chafariz será "pixado" de novo: neste domingo, às 11 horas, em mais uma ação organizada pelo coletivo Líquida Ação. A idéia é fazer uma "restauração efêmera" com spray de espuma, para recuperar - por um instante que seja - a brancura original do chafariz, e chamar atenção para a urgência da sua preservação.

Baldes, água e espuma serão por conta da produção, que pede a quem quiser participar que leve toalha e telefones celulares para filmagem
coletiva. Em seguida, as águas vão rolar em direção à feira da Glória - que, dizem, é a melhor do Rio.

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