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Perdas em Friburgo / Não quero acreditar, mas segundo levantamento feito pelo jornal O Globo, o Park Hotel, de Lucio Costa, não se salvou. Nem o conjunto do Parque São Clemente, seu vizinho, com projeto paisagístico de Glaziou. A dolorosa lista de obras perdidas saiu hoje no site do jornal (http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/17/patrimonios-historicos-culturais-de-nova-friburgo-afetados-pela-chuva-923527606.asp) e diz respeito, por ora, só a Nova Friburgo:
Obras tombadas pelo Patrimônio Nacional (IPHAN):
"1. Praça Getúlio Vargas - Projeto do renomado paisagista e botânico francês Glaziou, executado pelo engenheiro Carlos Engert, em 1880 e financiado pelo Barão de Nova Friburgo: parcialmente destruído
2. Conjunto arquitetônico do Parque São Clemente - Constituído pelo Chalet do Barão de Nova Friburgo e parque botânico, projetado pelo paisagista Glaziou, em 1861: ambos destruídos
3. Conjunto arquitetônico, em estilo moderno, do Parque Hotel, projeto de Lucio Costa, em 1950, conhecido como "jóia da arquitetura moderna": destruído pelas chuvas
2. Conjunto arquitetônico do Parque São Clemente - Constituído pelo Chalet do Barão de Nova Friburgo e parque botânico, projetado pelo paisagista Glaziou, em 1861: ambos destruídos
3. Conjunto arquitetônico, em estilo moderno, do Parque Hotel, projeto de Lucio Costa, em 1950, conhecido como "jóia da arquitetura moderna": destruído pelas chuvas
Tombados pelo INEPAC - Patrimônio do Estado:
1. Igreja Matriz de São João Batista - Construção iniciada em 1851 com recursos do Barão de Nova Friburgo: parcialmente afetado
2. Prédio do IENF - Colégio Estadual Ribeiro de Almeida, erguido a partir de 1819 e recentemente foi restaurado: preservado pela chuva
3. Residência do Barão de Nova Friburgo, erguido em 1842, primeira construção em pedra e cal, marco da arquitetura de Nova Friburgo -em 1920, sede da Câmara Municipal, atual Oficina Escola de Arte: seriamente afetado
4. Capela de Santo Antônio, erguida em 1885 pelo músico Samuel Antônio dos Santos. Seu Campanário é projetado e construído pelo arquiteto Lucio Costa, em 1948: destruído pelas chuvas
5. Cúria Metropolitana de Nova Friburgo, erguido em 1870, para residência da família Campbell, atual residência do Bispo da Diocese de Nova Friburgo: parcialmente afetado pelas chuvas
6. Colégio Nossa Senhora das Dores, erguido em 1841, para ser sede do Colégio Freeze que funcionou no período de 1841 a 1850 - importante educandário da então Província do Rio de Janeiro: parcialmente afetado pelas chuvas
7. Conjunto da Estação Ferroviária de Rio Grandina - Composta de: Casa do Administrador, Plataforma de embarque, depósitos e ponte treliçada, construída em 1875: destruído pelas chuvas
8. Conjunto da Estação Ferroviária de Nova Friburgo, hoje denominado Palácio Barão de Nova Friburgo, sede da Prefeitura Municipal, construído a partir de 1873, para ser sede do ramal ferroviário da Estrada de Ferro Cantagalo: parcialmente afetado pelas chuvas
9. Colégio Anchieta, pertencente a ordem jesuíta, erguido em 1901, para sediar o primeiro colégio católico do interior da Província do Rio de Janeiro: seriamente afetado
10. Complexo arquitetônico do Sanatório Naval, erguido a partir de 1890 para ser residência de caça do Barão de Nova Friburgo: preservado
11. Residência do Barão de Sumidouro, erguido em 1890, depois sede da antiga LBA e hoje sede da Secretaria de Assistência Social: afetado pelas chuvas
12. Antiga residência do Barão de Duas Barras, erguido em 1890, atual sede da Faculdade de Odontologia, da Universidade Federal Fluminense: seriamente afetado pelas chuvas
1. Igreja Matriz de São João Batista - Construção iniciada em 1851 com recursos do Barão de Nova Friburgo: parcialmente afetado
2. Prédio do IENF - Colégio Estadual Ribeiro de Almeida, erguido a partir de 1819 e recentemente foi restaurado: preservado pela chuva
3. Residência do Barão de Nova Friburgo, erguido em 1842, primeira construção em pedra e cal, marco da arquitetura de Nova Friburgo -em 1920, sede da Câmara Municipal, atual Oficina Escola de Arte: seriamente afetado
4. Capela de Santo Antônio, erguida em 1885 pelo músico Samuel Antônio dos Santos. Seu Campanário é projetado e construído pelo arquiteto Lucio Costa, em 1948: destruído pelas chuvas
5. Cúria Metropolitana de Nova Friburgo, erguido em 1870, para residência da família Campbell, atual residência do Bispo da Diocese de Nova Friburgo: parcialmente afetado pelas chuvas
6. Colégio Nossa Senhora das Dores, erguido em 1841, para ser sede do Colégio Freeze que funcionou no período de 1841 a 1850 - importante educandário da então Província do Rio de Janeiro: parcialmente afetado pelas chuvas
7. Conjunto da Estação Ferroviária de Rio Grandina - Composta de: Casa do Administrador, Plataforma de embarque, depósitos e ponte treliçada, construída em 1875: destruído pelas chuvas
8. Conjunto da Estação Ferroviária de Nova Friburgo, hoje denominado Palácio Barão de Nova Friburgo, sede da Prefeitura Municipal, construído a partir de 1873, para ser sede do ramal ferroviário da Estrada de Ferro Cantagalo: parcialmente afetado pelas chuvas
9. Colégio Anchieta, pertencente a ordem jesuíta, erguido em 1901, para sediar o primeiro colégio católico do interior da Província do Rio de Janeiro: seriamente afetado
10. Complexo arquitetônico do Sanatório Naval, erguido a partir de 1890 para ser residência de caça do Barão de Nova Friburgo: preservado
11. Residência do Barão de Sumidouro, erguido em 1890, depois sede da antiga LBA e hoje sede da Secretaria de Assistência Social: afetado pelas chuvas
12. Antiga residência do Barão de Duas Barras, erguido em 1890, atual sede da Faculdade de Odontologia, da Universidade Federal Fluminense: seriamente afetado pelas chuvas
Tombados pelo INEPAC - Patrimônio Municipal:
1. Residência do Deputado Federal Galdino do Valle Filho, autor do projeto que instituiu o Dia da Criança, erguida em 1917: afetado pelas chuvas
Patrimônio Imaterial de Nova Friburgo (Não Tombados)* :
1. Memorial da Colonização Suíça, situado no Distrito de Conquista, no complexo da Queijaria Escola e Casa Suíça: afetado pelas chuvas
2. Arquivo Pró-Memória de Nova Friburgo, patrimônio da Fundação D. João VI de Nova Friburgo, instituída nos termos de Lei Municipal, sob a forma e personalidade jurídica de Fundação Pública de Direito Público, é uma entidade sem fins lucrativos, com objetivo de preservar a História de Nova Friburgo, suas memórias. O arquivo guarda, aproximadamente, 1,5 milhão de itens, entre documentos impressos, manuscritos, datados a partir de 1817, consta ainda de um imenso acervo iconográfico da cidade, datado a partir de 1825: Não afetado diretamente pela tragédia, no entanto incapaz de permanecer nas instalações atuais, tal as exigências necessárias para preservá-lo
*Não tombados, existem inúmeros outros patrimônios, assim como monumentos de valor histórico agregado, seriamente danificados em virtude da tragédia que se abateu sobre a cidade. Exemplos: Praça do Suspiro e a sua fonte de água, erguidos em 1840. "
Chega também a primeira notícia da casa de Reidy: parece que foi preservada, embora esteja ilhada.
Oi, Ana. Tudo bem?
ResponderExcluirMuito importante e bem vinda a sua lista do patrimônio possivelmente ameaçado pelas chuvas na Serra, mesmo que um primeiro momento seja mesmo de preocupação com as vítimas do desastre.
Estou tentando procurar mais informações sobre o estado dessas obras levantadas, em especial do Park Hotel, do Dr. Lucio, mas não encontro informações.
Você teve mais notícias?
A antiga residência do Barão de Duas Barras, atual Faculdade de Odontologia da UFF, antes mesmo das chuvas já havia sido seriamente danificada pela retirada, sem aviso aos órgãos de Patrimônio, de todos os forros de estuque dos tetos do pavimento térreo. Perderam-se obras que sequer estavam bem documentadas. Uma lástima para o Patrimônio da cidade e do estado.
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