Posto 3 / mar 09

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Achados e perdidos / Foi aberta sexta passada e vai até 15 de abril, no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, uma exposição dos últimos “achados” do acervo de Lucio Costa, que vem sendo organizado pela Casa de Lucio Costa com patrocínio da Petrobrás. Maria Elisa, que é filha de Lucio, atual presidente da Casa e também curadora da exposição, apresenta um enxuto mas precioso conjunto de desenhos, fotos e documentos de época, além de duas maquetes de casas projetadas pelo arquiteto (Thiago de Mello e Casa sem Dono). Algumas coisas foram expostas antes, outras vêm à luz agora pela primeira vez. Dentre elas, imagens de família que se misturam a registros de cidades como Nova York, Paris e Brasília, vistas através da super-8 comprada por Lucio nos anos 30, em Nova York, enquanto projetava o Pavilhão do Brasil com Niemeyer. As imagens passam depressa – num instante o Central Park, noutro, a Villa Savoye - mas às vezes tem-se a impressão de ouvir, ao fundo, o riso das crianças, a voz de Leleta, o motor das máquinas que constróem a nova capital. Raros acervos de arquitetos cariocas tiveram a mesma sorte.

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