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Hoje está lá, no site da Câmara Municipal: a íntegra do texto do Plano Diretor Decenal do Rio de Janeiro (Lei Complementar 16, de 04.jun.1992). No mesmo link há também outros documentos disponíveis, como a resolução plenária 1052/2006 e vários anexos. Respiro aliviada, já que a disponibilização de dados atualizados na Internet é o mínimo a se esperar de um processo que, de acordo com as diretrizes do Estatuto da Cidade, está condicionado à participação popular.
Não demoro, porém, a verificar que alguns dados estão desatualizados ou incompletos, e já começo a desconfiar de que essa nebulosidade não seja casual. Sobre a Comissão Especial instituída com o objetivo de emitir parecer sobre a revisão do Plano Diretor, por exemplo, eis o que me foi dado saber:
Presidente:
Membros:

2 comentários:

  1. Infelizmente isso não é surpresa.

    Será que o Ministério Público do Rio de Janeiro pode fazer alguma coisa?

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  2. Peço-lhe o especial favor de, se possível, divulgar e chamar a atenção para um fato preocupante. O metrô do Rio de Janeiro começou a ser construído na década de 80. Naquela ocasião havia a intenção de dotar a cidade com um metrô de qualidade e o projeto das primeiras estações foi confiado a uma equipe de arquitetos da melhor qualidade, entre os quais Sabino Barroso, que havia sido colaborador de Oscar Niemeyer. Refletindo o padrão de qualidade almejado, as estações mais centrais foram revestidas de mármore e as dos bairros foram revestidas de vidrotil, uma pastilha vitrificada, de grande elegância e muito característica daquela época. Assim, elas formam um conjunto coerente, que define o trecho pioneiro da Linha 1. Pois bem, a companhia que opera o metrô, na forma de concessão, está emassando e pintando as paredes de vidritil da estação Largo do Machado. Isto é um verdadeiro absurdo, pois encobre um material muito mais nobre com tinta e descaracteriza a arquitetura das estações. Caso isto não seja imediatamente sustado, no futuro o poder público terá que gastar dinheiro com a remoção dessa tinta numa restauração.


    Obrigado,

    Roberto Anderson de Miranda Magalhães

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