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Arquitetura da insurreição / A produção do programa "Minha Casa, Minha Vida" - que só no Rio, já conta com mais de 60.000 unidades construídas - mostra o quanto a política habitacional no Brasil permanece longe de produzir um avanço significativo, em termos de qualidade arquitetônica e urbanística. Mas curiosamente, o tema da habitação, de uma maneira geral, não tem emergido com a força que seria de se esperar nas manifestações recentes - a não ser no que diz respeito às remoções forçadas em função de grandes eventos como a Copa e as Olimpíadas (que mesmo assim, ao que parece, ainda não ganharam a atenção pública necessária).
 
Não seria hora de recuperar a "arquitetura insurrecional" do arquiteto francês Jean-Louis Chaneác (1931-1993)?




Uma de suas "células parasitas" - que aliás antecedem em poucos anos a Casa Bola de Eduardo Longo, em São Paulo - chegou a ser instalada clandestinamente, durante a noite, num conjunto habitacional em Genebra, em 1971, por um morador que precisou ampliar o apartamento devido ao nascimento de uma filha, como mostra o vídeo abaixo:

 



 

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