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Cadê o trem? / Três exposições em cartaz não podem deixar de ser vistas: José Resende (MAM), Saul Steinberg (IMS) e Arthur Bispo do Rosário (Caixa Cultural).

A de José Resende tem provocado discussão por conta das peças publicitárias espalhadas pela cidade, que mostram duas obras que na verdade não estão na exposição: o "Passante", instalado há anos no Largo da Carioca, e os vagões suspensos, trabalho efêmero realizado em São Paulo no último ArteCidade. "Mas cadê o trem?", perguntou uma senhora ao visitar a exposição. Parece que ela estava enfurecida, e chegou a exigir o dinheiro de volta. Mas o melhor foi a resposta dada pelo artista, quando soube do ocorrido: "o trem está aí, só que desmontado."

Por sinal, até o final da exposição o Rio verá mais um trabalho de José Resende, só que instalado externamente, do outro lado da passarela que leva ao MAM (e também é projeto de Affonso Eduardo Reidy). A única informação, por enquanto, é que se trata de um trabalho que faz uso de uma luminária pública e de energia eólica, do qual serão instaladas quatro unidades no centro do Rio.


(A foto é de Barbara Cutlak, uma das editoras da Noz. Aliás, cadê a Noz?)

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