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Pantufas / Primeiro foi o Rodrigo. Depois a Cecilia. E agora o Francesco. Todos que tem visitado a Villa La Roche, em Paris, perdem a fala. A casa, que é uma das obras-primas de Le Corbusier, foi restaurada e reaberta recentemente, e o cuidado com ela é tamanho que para entrar é preciso calçar pantufas. Fico pensando onde mais, além do Museu Imperial, em Petrópolis, se exige algo assim por aqui. Que eu saiba, em nenhuma obra modernista. E é difícil, improvável até, mas bem que eu gostaria de entrar na Casa das Canoas, ou no Ministério da Educação, de pantufas.
Pantufas / Primeiro foi o Rodrigo. Depois a Cecilia. E agora o Francesco. Todos que tem visitado a Villa La Roche, em Paris, perdem a fala. A casa, que é uma das obras-primas de Le Corbusier, foi restaurada e reaberta recentemente, e o cuidado com ela é tamanho que para entrar é preciso calçar pantufas. Fico pensando onde mais, além do Museu Imperial, em Petrópolis, se exige algo assim por aqui. Que eu saiba, em nenhuma obra modernista. E é difícil, improvável até, mas bem que eu gostaria de entrar na Casa das Canoas, ou no Ministério da Educação, de pantufas.
(As fotos são do Francesco. E tem mais aqui: http://www.35ruedelille.fot.br/)
Prezada Ana Luiza, sou arquiteto e professor universitário em Salvador e tenho acompanhado seu blog há algum tempo, porém é a primeira vez que cometo. Estive na Villa La Roche na semana passada e a surpresa positiva pelo uso das pantufas não foi compensada pela surpresa negativa com a má vontade e falta de polidez do funcionário que recebia os visitantes (além de mim e de minha esposa, haviam cerca de 15 outros visitantes no momento da minha visita, a maioria italianos). Mas o pior mesmo foi o fato do terraço e de diversos outros espaços da casa estarem trancados e sem acesso aos visitantes. Totalmente diferente da Villa Savoye, onde fomos muito bem recebidos e tivemos acesso a todos os espaços - com exceção de algumas salas utilizadas pela administração.
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