5
Olimpíadas sim, mas onde? / Faz sentido pulverizar as instalações olímpicas pela cidade e implantar boa parte delas na zona oeste, enquanto a própria prefeitura anuncia como prioritária a revitalização da área portuária? A discussão vem ganhando fôlego nos últimos dias, desde que o arquiteto Sergio Magalhães publicou um artigo (Folha de S. Paulo), seguido de uma entrevista (O Globo), propondo a concentração dos investimentos na área central. Ele argumenta que, sob vários aspectos, é mais apropriado concentrar os investimentos numa área só do que espalhar equipamentos pela cidade, como prevê a proposta apresenta ao COI. E lembra que quando a proposta olímpica foi apresentada não havia como garantir o aproveitamento dos terrenos públicos ociosos localizados na área portuária, o que se tornou possível agora com o alinhamento - inédito, para o Rio - entre as três esferas de governo. É um argumento forte, a ser considerado com a seriedade que o momento exige. Em todo caso, a área portuária pode e deve ser mais do que apenas um cais para navios-hotéis flutuantes (com 8.500 quartos), conforme prevê o projeto olímpico original.

Nenhum comentário:

Postar um comentário