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Projeto, Técnica e Preço / Pelo que pude apurar até aqui, são estes os autores dos principais projetos aprovados para a área portuária:

. Pier Mauá: eng. Sergio Dias (Secretário Municipal de Urbanismo)
. Restauração do Palacete D.Pedro II, na Praça Mauá: arq. Alcides Horácio Azevedo
. AquaRio: arq. Alcides Horácio Azevedo
. Reurbanização da Praça Mauá: arq. Paulo Casé e Ambiental
. Reurbanização do Morro da Conceição: arq. Flávio Ferreira
. Ciclovia MAM/Praça Mauá: Archi 5
. Reurbanização ruas Sacadura Cabral e Livramento: Fábrica Arquitetura
. Ligação viária Porto/Presidente Vargas e urbanização Santo Cristo/Gamboa: Mayerhofer & Toledo
. Nova Estação de Passageiros e reconversão dos Armazéns 4, 3, 2 , 1, atual prédio da ESMAPA e prédio do Touring: Toledo & Associados
. Reurbanização dos Morros da Saúde, Gamboa, Livramento e Morro do Pinto: Mayerhofer & Toledo (Livramento), Archi 5 (Saúde e Gamboa) e Arquitraço (Pinto).
. Reurbanização das ruas Senador Pompeu, Barão de São Felix, Acre e Leandro Martins: Fábrica Arquitetura (Senador Pompeu e Barão de São Felix) e Lopes Santos e Ferreira Gomes Arquitetos ( Rua do Acre e Leandro Martins)

Além disso, já encontram-se em funcionamento:
. a reconversão do Armazém Pedro II, ocupado pela Ação da Cidadania: arq. Hélio Pellegrino.
. a Cidade do Samba, no antigo Pátio da Estação Marítima da RFFSA (um dos maiores terrenos da região, adquirido pela Prefeitura em 2002): arq. Paulo Casé.

Há ainda projetos desenvolvidos pela equipe do Instituto Pereira Passos e obras já inauguradas cujos autores desconheço, como a Vila Olímpica da Gamboa. E é possível também que eu tenha esquecido qualquer coisa.

Até onde eu sei, à parte o primeiro, os demais projetos foram herdados do tempo em que o atual vereador Alfredo Sirkis foi Secretário de Urbanismo, entre 2001 e 2005. Nenhum dos projetos de intervenção pública foi objeto de licitação dentro da modalidade de concurso público (aberto, no caso, a qualquer arquiteto e/ou escritório de arquitetura com registro profissional em dia). A maioria resultou de processo licitatório de tipo "técnica e preço" (também regulado pela lei federal n° 8.666/93, porém destinado a escolher a proposta mais "vantajosa" para a administração pública com base na maior média ponderada, considerando-se as notas obtidas nas propostas de preço e de técnica. O que, a rigor, não tem nada de ilegal nem de anti-ético, embora signifique, na prática, limitação da participação dos arquitetos e urbanistas e submissão de seus projetos à ordem das empreiteiras e construtoras.)

A única exceção, pelo que sei, foi um concurso de idéias realizado há cinco anos para o tratamento acústico e paisagístico da Perimetral, vencido por Ricardo Shiniti Kawamoto - e depois engavetado.

Por favor me corrijam (e me perdoem) se houver qualquer erro. Neste momento, é preciso recolher informações dispersas e juntar as peças pacientemente, como num quebra-cabeças de milhares e milhares de peças que parece nunca ter fim.

Um comentário:

  1. Ana Luiza, pelo que sei o projeto da Cidade do Samba não é do Paulo Casé, mas de um indivíduo que se chama Victor Wanderley. Não sei se escrevi o nome deste arquiteto corretamente!

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