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Porto Olímpico, Porto Vida / Em meio a tudo, passou quase desapercebida a abertura do cadastramento de servidores interessados em adquirir um apartamento no Porto Vida, o primeiro residencial da área portuária (localizado próximo à av Francisco Bicalho, entre a atual rodoviária e a estação Leopoldina, atrás das futuras Trump Towers).

O conjunto - que servirá como hospedagem da mídia não-credenciada e dos árbitros durante as Olimpíadas - é desdobramento de parte do projeto vencedor do polêmico concurso publico do Porto Olímpico, cujo resultado chegou a ser anulado pelo Ministerio Publico estadual no ano passado.

Do projeto inicial, também desenvolvido pela Blac/Backheuser e Leonidio Arquitetura e Cidade, e Alonso Balaguer Brasil Arquitetos Associados, foi mantido o uso misto (comércio nos primeiros pavimentos e residência nas torres), e a solução de dispor as torres sobre uma plataforma elevada. Mas o vazio entre os prédios, originalmente pensado como uma praça comunicante com a rua, acabou enrijecido com a disposição perimetral dos blocos e tornou-se uma área de lazer típica dos condomínios fechados, tomada por piscinas, quadras etc. A pressão imobiliária não impediu, no entanto, a criação de sete "sky lounges" - termo infeliz para descrever uma espécie de varanda comunitária, de dimensões amplas e pé-direito alto, que rompe aqui e ali com o padrão das fachadas.
 
Por ora, a prioridade de compra é dos servidores municipais, que desde o dia 20 de maio já podem fazer um pré-cadastro  na Internet, para disputar 1000 das 1333 unidades do conjunto, divididas em apartamentos de 2 e 3 quartos (com área entre 65 e 89 m2), em 7 blocos. O lançamento para o público em geral - das 333 unidades restantes - será em outubro, mas a pré-reserva também já pode ser feita na Internet.

A obra está a cargo das empresas Odebrecht, OAS, Rex e Carioca, e a entrega está prevista para janeiro de 2017.
Plantas e mais aqui: www.portovidaservidor.com.br













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