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Aqui começa a minha cidade. Daqui a observo, aqui a reinvento.
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Alemão / Boa programação no Alemão este sábado: lançamento do documentário “Copa pra Alemão ver", produzido por jovens do projeto Faveladoc, Mutirão de Graffiti, Coletivo de Artistas Anônimos Bonobando, Bloco Apafunk e muito mais. Durante todo o dia. Na rua, em diferentes pontos da Avenida Central.
Alemão / Boa programação no Alemão este sábado: lançamento do documentário “Copa pra Alemão ver", produzido por jovens do projeto Faveladoc, Mutirão de Graffiti, Coletivo de Artistas Anônimos Bonobando, Bloco Apafunk e muito mais. Durante todo o dia. Na rua, em diferentes pontos da Avenida Central.
CIRCULANDO: Diálogo e Comunicação na Favela
06 de dezembro de 2014
das 9h às 23h
06 de dezembro de 2014
das 9h às 23h
Avenida Central, 68 – Complexo do
Alemão
Contatos: 21 2260-3998 (Raízes em Movimento) ou 21 99311-9672 (David Amen) contato@raizesemmovimento.org.br
Contatos: 21 2260-3998 (Raízes em Movimento) ou 21 99311-9672 (David Amen) contato@raizesemmovimento.org.br
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Diagramas de Basbaum / O artista plástico Ricardo Basbaum falará sobre Diagramas na última palestra do ciclo "Limites Incertos", amanhã, quarta-feira, às 18:30, no auditório Anchieta da PUC-Rio (R. Mq de S Vicente, 225, Gávea).
O ciclo é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio.
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Welcome to Rocinha / O chaveiro foi
comprado por 7,50 Reais na “souvenir house” de uma das maiores e mais densas favelas
do Rio. A loja está instalada há um mês no pavimento superior de um pequeno
prédio da rua 1, principal via de circulação de pessoas, veículos e mercadorias
da Rocinha. É preciso ter fôlego e pernas pra vencer a escadinha pra lá de
íngreme, revestida de um porcelanato cuja alvura não deve ser
fácil manter, diante do lixo amontoado na calçada.
Pela janela, a vista do mar
de São Conrado, lá embaixo, é deslumbrante. Nas prateleiras, todas aquelas
bugingangas coloridas de plástico e alumínio vendidas aos montes nos pontos
mais turísticos da cidade: camisetas, chapéus, bolsas, canetas, copos que provavelmente ninguém
compraria se não fossem estampados com a imagem do Cristo Redentor, o Pão de
Açúcar ou o calçadão de Copacabana.
Mas entre essas lembrancinhas “típicas do Rio” encontramos também imagens de casas
construídas precariamente em encostas. E aqui e ali um “Rocinha” gravado numa
bolsa ou chaveiro (made in China ou no Largo dos Boiadeiros?). Pelo tamanho da loja, a quantidade de mercadorias expostas e
o grau de investimento no espaço, percebe-se que um bom número de turistas é
esperado por aqui. E de várias partes do mundo, ou os chaveirinhos não dariam
boas vindas em português, espanhol e inglês.
A vendedora pergunta
se sou guia turístico. Quando digo que não ela me olha com um pouco de espanto, como quem
pergunta “então o que você está fazendo aqui?” Penso em esclarecer mas o troco
vem errado, com uma moeda de 5 em vez de 50 centavos. Percebo que ela fica um
pouco constrangida e me calo. Em todo caso preciso descer e voltar pra
rua, onde me esperam.
Lá fora, o carro de som
continua irradiando poemas de Drummond, numa celebração insólita do seu aniversário que aos poucos vai provocando as reações mais surpreendentes - "eu queria saber ler pra poder ler este livro", diz um rapaz de cerca de 30 anos que não se deixa filmar.
Faz um calor infernal e procuro um canto qualquer pra me sentar. Mas no meio do caminho tem muitas pedras, motos, caixas d’água, flores, 12 salgadinhos por 1 Real, pilhas de tijolos, fuzis, crianças. E grupos de turistas. Todos estrangeiros, claramente. Passam por mim em direção à souvenir house, mas o motoboy parado na minha frente não me deixa ver se ela já está incorporada ao roteiro traçado pelas agências que oferecem um "favela tour" de jeep pela Rocinha, a cerca de 80 Reais por cabeça.
Faz um calor infernal e procuro um canto qualquer pra me sentar. Mas no meio do caminho tem muitas pedras, motos, caixas d’água, flores, 12 salgadinhos por 1 Real, pilhas de tijolos, fuzis, crianças. E grupos de turistas. Todos estrangeiros, claramente. Passam por mim em direção à souvenir house, mas o motoboy parado na minha frente não me deixa ver se ela já está incorporada ao roteiro traçado pelas agências que oferecem um "favela tour" de jeep pela Rocinha, a cerca de 80 Reais por cabeça.
Não há dúvida de que
a identidade em construção aqui passa por um tipo de turismo que tem crescido sensivelmente com a instalação das UPPs. Mas até que ponto esse movimento turístico impulsiona de fato o desenvolvimento sócio-econômico da favela, e até que ponto confirma apenas, mais uma vez, o potencial de atração da cidade pelo viés da exploração da miséria, da desigualdade e do exotismo selvagem?
Uma placa já anuncia uma “guest
house” a poucos metros da “souvenir house”. E pode ser que ninguém nos dê atenção, se
não voltarmos no ano que vem com Drummond em inglês: In the middle of the road
there was a stone / there was a stone in the middle of the road /
there was a stone /
in the middle of the road there was a stone.
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Beatriz Sarlo na PUC /
Beatriz Sarlo, uma das intelectuais mais vibrantes da América Latina, chega amanhã ao Brasil para uma palestra e lançamento do seu livro "A Cidade vista. Mercadorias e cultura urbana" (Coleção Cidades, editora WMF Martins Fontes).
No livro, a autora percorre e mapeia Buenos Aires - não a cidade turística, mas a cidade surgida e transformada nas últimas décadas em meio à crise econômica da Argentina.
O evento é mais uma realização conjunta do Instituto de Estudos Avançados em Humanidades e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura da PUC-Rio.
Sexta-feira agora , dia 31, às 16 hs, na PUC (sala F300, terceiro andar do edifício Frings).
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Rio Contemporâneo / No final do ano passado, a convite de Hugo Segawa e Monica Junqueira, estive na FAU-USP representando o Rio no seminário "Arquitetura Brasileira Contemporânea: A Produção de um Patrimônio Cultural".
O seminário - um panorama abrangente da produção arquitetônica recente no Brasil, iniciado em 2012 - aconteceu simultaneamente à X Bienal de Arquitetura de São Paulo. Aproveitei a oportunidade para complementar as duas exposições sobre o Rio em cartaz então no CCSP ("RioNow" e "O Rio do Futuro de Sergio Bernardes") apresentando e discutindo mais pontualmente projetos e obras propostos e/ou construídos na cidade no âmbito das grandes transformações desencadeadas pela Copa e as Olimpíadas, como o MIS, o MAR, Morar Carioca, Bola pra Frente, Teleférico do Alemão, Pavilhão de Humanidades, Porto Maravilha e Parque Olímpico da Barra, além de movimentos como Ocupa Cabral, Ocupa Câmara e outros.
O seminário - um panorama abrangente da produção arquitetônica recente no Brasil, iniciado em 2012 - aconteceu simultaneamente à X Bienal de Arquitetura de São Paulo. Aproveitei a oportunidade para complementar as duas exposições sobre o Rio em cartaz então no CCSP ("RioNow" e "O Rio do Futuro de Sergio Bernardes") apresentando e discutindo mais pontualmente projetos e obras propostos e/ou construídos na cidade no âmbito das grandes transformações desencadeadas pela Copa e as Olimpíadas, como o MIS, o MAR, Morar Carioca, Bola pra Frente, Teleférico do Alemão, Pavilhão de Humanidades, Porto Maravilha e Parque Olímpico da Barra, além de movimentos como Ocupa Cabral, Ocupa Câmara e outros.
O registro audiovisual, produzido pelo VideoFau, está aqui agora, e junto com as apresentações dos demais palestrantes constitui um bom painel da arquitetura contemporanea no Brasil: http://www.fau.usp.br/intermeios/pagina.php?id=340
Mas advirto logo que Hugo se surpreendeu com meu "desencantamento".
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BNDES/ Saiu o resultado do concurso do edifício anexo ao Edserj: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Hotsites/Concurso_Anexo_BNDES/A_Selecao/resultado_julgamento_anteprojetos.html
BNDES/ Saiu o resultado do concurso do edifício anexo ao Edserj: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Hotsites/Concurso_Anexo_BNDES/A_Selecao/resultado_julgamento_anteprojetos.html
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BNDES / A segunda e última fase do concurso público de projetos para o Anexo do BNDES terá uma sessão pública esta quarta, dia 24, em que os 5 finalistas apresentarão oralmente suas propostas e responderão a perguntas da banca. Às 10 hs, no BNDES (Av Republica do Chile, 330, Torre Oeste, auditório do oitavo andar). Basta se cadastrar na hora. As 5 equipes concorrentes são encabeçadas por André Michels Chibiaqui, Daniel Gusmão, Henrique Martin Te Winkel, Monica Trindade Schramm e Mario Biselli. O resultado final será divulgado dia 30.
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"Toda vez que eu venho aqui a exposição cresce" começa Ronaldo Brito sobre a exposição de Serra, na "Conversa na galeria" realizada recentemente no IMS, cujo registro está aqui:
http://www.blogdoims.com.br/ims/conversas-na-galeria-ronaldo-brito
"Toda vez que eu venho aqui a exposição cresce" começa Ronaldo Brito sobre a exposição de Serra, na "Conversa na galeria" realizada recentemente no IMS, cujo registro está aqui:
http://www.blogdoims.com.br/ims/conversas-na-galeria-ronaldo-brito
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Fora de alcance / Sábado (dia 20), às 17 hs, tem a última "Conversa na galeria" dentro da exposição de Mauro Restiffe no IMS. Com Agnaldo Farias (FAU-USP) e eu. É só chegar.
A conversa anterior, com o próprio Mauro Restiffe e o curador Thyago Nogueira, já está aqui: http://www.blogdoims.com.br/ims/conversas-na-galeria-mauro-restiffe
A conversa anterior, com o próprio Mauro Restiffe e o curador Thyago Nogueira, já está aqui: http://www.blogdoims.com.br/ims/conversas-na-galeria-mauro-restiffe
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