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Ronaldo Brito, Limites Incertos / Já está no Youtube a palestra completa do prof Ronaldo Brito (História, PUC-Rio) sobre "Topologia", que lotou recentemente o auditório do RDC, na PUC-Rio, dentro do ciclo "Limites Incertos".

O registro está dividido em 5 partes. Ronaldo fala sobre Sergio Camargo, Lygia Clark, Pollock, Matisse, Anselm Kieffer, Niemeyer, Alvaro Siza, Frank Gehry...

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Serra / A exposição de Richard Serra abre esta semana no Instituto Moreira Salles, na Gávea. O espaço da arquitetura está profundamente transformado pela presença dos seus desenhos (desenhos?), que envolvem questões e problemas discutidos pelo artista nesta entrevista a Charlie Rose, por ocasião da sua exposição no Metropolitan Museum, em Nova York, em 2011:

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Lelé, 1932-2014.
Que falta.
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Atenção: Limites Incertos / Em função da greve anunciada para amanhã, está suspensa a palestra do prof Pedro Duarte no seminário Limites Incertos. A palestra será reagendada para o segundo semestre. O calendário das demais palestras está mantido.
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Contemporâneo / Pedro Duarte (Filosofia, PUC-Rio) encerra o primeiro semestre do ciclo "Limites Incertos" (realizado pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e o Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio) discutindo esta quarta, dia 21, o conceito de "Contemporaneidade".
 
A palestra será às 18:30, no auditório Anchieta (edifício Leme, PUC-Rio).
 
O texto recomendado para leitura  - "Giorgio Agamben, O contemporâneo extemporâneo" - está disponível na pasta 22 B do CA da Engenharia, na Vila dos Diretórios, no campus da PUC.
 
Recomenda-se também o texto de Giorgio Agamben, "O que é o contemporâneo?" (Argos, 2009), que está aqui: http://pt.scribd.com/doc/34498541/AGAMBEN-Giorgio-O-que-e-contemporaneo-e-outros-ensaios
    
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Arqfuturo / A programação está excelente: Richard Serra, Reinier de Graaf... Inscrições aqui: http://www.arqfuturo.com.br/

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Beatriz Sarlo vê Buenos Aires / Tem lançamento previsto para julho o próximo livro da coleção "Cidades" (WMF Martins Fontes): "Cidade vista", de Beatriz Sarlo.

O livro tem origem num arguto exercício de olhar construído ao longo de quatro anos no corpo-a-corpo da autora, e sua câmera fotográfica, com a cidade de Buenos Aires. O que se revela não é a cidade dos roteiros turísticos, portanto, mas uma cidade em grande parte desconhecida e para muitos invisível, marcada pela devastadora crise econômica vivida pela Argentina nos últimos anos.

Sarlo mantém a perspectiva crítica que a tornou uma das maiores referências intelectuais na Argentina, partindo da análise de fenômenos sócio-culturais locais para por em discussão temas que tratam de modernização e cultura urbana na América Latina.

Grande parte da beleza do livro está na maneira como a autora desenha seu itinerário pessoal a partir de fragmentos que vai recolhendo - ora nas ruas, ora nos jornais, ora na biblioteca infinita que é a própria literatura sobre Buenos Aires. Literatura, sociologia, estética, arquitetura e urbanismo cruzam-se, assim, num quadro surpreendente e fascinante desta cidade que Sarlo nos faz (re)ver criticamente, através da lente que nos oferece.

A edição brasileira é enriquecida pela apresentação de Adrian Gorelik e se soma aos outros 3 títulos já publicados na coleção, cuja coordenacao editorial tenho o prazer de assinar: "Morte e vida de grandes cidades" (Jane Jacobs), "A imagem da cidade" (Kevin Lynch) e "Los Angeles, a arquitetura de quatro ecologias" (Reyner Banham).
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Dando continuidade ao seminário "Limites Incertos", o professor e crítico de arte Ronaldo Brito (História, PUC-Rio) fala sobre "Topologia" nesta quarta-feira, dia 7, às 18:30, na PUC-Rio. A palestra, aberta a todos, será realizada no auditório do RDC. 
 
A leitura prévia recomendada é a seção final do livro "Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro" (Funarte, 1985; Cosa Naify, 2000), ensaio decisivo de Ronaldo, que tem também alguns de seus principais textos críticos reunidos no livro "Experiência Crítica" (org. Sueli de Lima, Cosac Naify, 2005). 
 
Neste último, há também um bom resumo da sua trajetória profissional - construída à margem da formação acadêmica tradicional, no embate direto com as obras e por dentro da produção de arte contemporânea no Brasil.
 
O rigor analítico de Ronaldo, sua intransigência em relação ao senso comum e à precariedade das condições culturais do país, a dimensão poética e política do seu pensamento não só marcaram profundamente gerações de alunos e orientandos (dentre os quais, felizmente, me incluo) como abriram um espaço sem precedentes de reflexão para a arte - e por extensão, pode-se dizer, também para a arquitetura no Brasil. 
 
Imperdível, portanto, eu diria.